A vocação humanitária, o talento administrativo e a inspiração na obra missionária do Papa João Paulo II, envolveram Belmiro Valverde Jobim Castor (1942-2014) para a criação e manutenção de uma entidade benemérita que oferta ensino e alimentação de qualidade para cerca de 300 (trezentas) crianças atendidas de maneira filantrópica em regime integral. Desde sua fundação (2010) o Centro de Educação João Paulo II, que funciona com base em doações, oferece atividades complementares como reforço de literatura, matemática e língua portuguesa, além de oficinas de dança e teatro.
Educar para transformar. Essa é a missão de milhares de professores pelo país que, dia após dia, entram nas salas de aula com o desejo mais puro: mudar a vida de algumas crianças. Esse é também o desafio dos educadores do Centro de Educação João Paulo II, localizado em Piraquara, que levam amor e educação aos alunos matriculados atualmente na instituição. Provenientes de famílias de baixa renda da região, esses estudantes encontram em seus professores o caminho para a transformação.
“Independentemente das dificuldades de ser um educador, o prazer de conviver com crianças que encontram em você a esperança de um futuro promissor, não tem preço”, proclama o professor de Educação Física Henrique Leal dos Santos, de 38 anos. Apaixonado pelos esportes, o educador – que trabalha no CEJPII há cinco anos – conta que escolheu a profissão para “poder dividir as experiências vividas e mostrar como o esporte é transformador na vida das pessoas”.
Ao prestar valiosa colaboração à Escola Modelo, o educador Henrique passou a “enxergar melhor a vida como um potencial transformador”. Ele entende, assim como todos os cidadãos em harmonia com o sentimento de solidariedade humana, que “uma boa base de estudo é fundamental para o desenvolvimento humano. Interfere diretamente na formação do aluno. Muitas vezes os exemplos dentro da escola são as únicas referências positivas de um aluno, por isso, como educadores, temos um papel extremamente importante na sua formação”.
Atualmente a viúva Elizabeth Castor tem devotado tempo, trabalho, orações e esperança para manter essa valiosa instituição sem nenhum outro interesse senão o de honrar e manter a nobre iniciativa de seu marido.
Para demonstrar a relevância social do centro de educação João Paulo II, Belmiro contava um episódio super esclarecedor. Um aluno, menino de mais ou menos oito anos, ao ver que um dos vigilantes de serviço mantinha à mostra o revolver, comentou com o pranteado amigo:
“-Meu pai também tem revolver”.
“- Ele é vigilante numa escola?”
“- Não, é ladrão”.
Para ajudar a Escola, basta acessar o link: http://www.joaopaulosegundo.org.br/doacoes.php
Imagem: Revista Ideias/Eduardo Reinehr
[…] Fonte: Blog do Dotti […]